sábado, 21 de junho de 2014

O retorno dos Olhares Perdidos

Assim como uma criança entrando em um sótão cheio de velharias de sua família, encantada, extasiada com tudo que vê, quem encontra seus brinquedos antigos pela primeira vez, sente o cheiro das emoções vividas junto com aquelas coisas, relembra de fases, relembra de histórias vividas por seus pés e suas mãos pequenas e estórias que foram vividas por seus heróis com sua imaginação fértil onde enfrentava dragões e acabava buscando a princesa na torre mais alta, porem, ao se ver nesse sótão, percebe que a torre ja não é mais alta, que ele precisa vivenciar cada um de seus heróis todos os dia, cada dia usando uma habilidade diferente e enfrentando o mundo que lhe afasta de uma princesa, ele esquece seu vídeo game, vivencia suas próprias fases, se perde, se encontra, luta como em seus filmes, se entende e aprende que muito vai alem dali.
Escrevo hoje estas palavras aqui novamente, pois estes dias encontrei um Blog que me fez perder o ar, o engraçado foi ver esse Blog e poder perceber um pouco mais sobre uma determinada pessoa, uma pessoa que recentemente com sua escrita e palavras tirou meu folego, é engraçado, quando a vi entre os corredores um tanto quanto turbulentos não foram as palavras dela que me tiraram o folego, foi uma aura serelépe que fluía daqueles olhos castanhos claros, uma alegria sem motivos e um sorriso empolgante, percebi o quão incrível ela é e que perdi a oportunidade de conversar com ela. Enquanto voltava para casa em uma quarta a noite e lia suas postagens pelo celular me perdia entre meus paços e lembranças dela ,me perdia entre ruas e semáforos, os sons das buzinas era abafado pelo meu fone de ouvido que tocava A Banda Mais Bonita da Cidade e entre uma musica e outra eu me perdia mais ainda, senti saudades de uma pessoa que nunca conversei. E em meio a essa bagunça de sons e pensamentos fui de meio a um empasse, não sabia se começava uma conversa por uma rede social ou não, era uma ocasião boa, um assunto em comum, um elogio guardado no peito, uma saudade estranha, uma admiração calada, tudo perfeito para uma conversa e um convite.
Enfim...
Com sentimentos novos, em uma fase diferente, talvez um material mais polido, venho de volta a este Blog trazendo mais caixas com coisas para serem arquivadas e encaixotadas, na esperança de que um dia possa abrir essas caixas e dizer que tudo, absolutamente tudo simplesmente valeu a pena.
E sobrando a ponta da conversa, acho que agora ela apenas sabe que estou aqui.
Mas para mim ser só "notado" por aqueles olhos castanhos claros ja é o suficiente.

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Lugar Seguro.

Sonhar ou respirar, 
Lembrar ou escolher, 
Sorrir ou chorar,
Nenhum faz diferença,
Estando entre seus braços
O mundo não me atinge mais,
Entre eles só existe a esperança,
O destino já não é ameaçador,
Entre eles as nuvens são claras,
Não existem tempestades de tristeza,
Tudo é clamo e branco,
A estrada por traz deles é alegre
E não deixa que nada fique no caminho,
Agora segurando suas mãos
Os sorrisos brotam de todos os lados.

Culpa Pesada

Nossos corpos se chocam no ar
E somos separados,
Divididos em pedações
Em uma explosão de insignificância,
Fomos separados pela dor
Que toma controle dos nossos corpos,
E nossos sentimentos são transofrmados,
Se tornam palavras agrecivas
Que são dificeis de esqecer,
Fomos sendo manipulados
Pelos dores que guardamos,
E perdemos a paciência,
Sem escolhas escolhemos o nosso amor
Para ser dono da culpa e crimes
Que apenas nossas memórias cometeram
E nossos corações sofreram.

Saindo do Esquecimento.

Não sei como te trazer de volta
Das histórias do passado, 
Não sei como trazer você
De volta para perto de mim,
Agora é a solidão
Que esta me faznedo compania,
Agora é sua falta,
Que esta secando minhas lagrimas,
Agora não sei se consigo
Preencher os lugares que você deixou,
As pessoas estranhas parecem com você,
É como se sua falta viesse para me assombrar,
É como se fosse para eu não te esquecer,
Minas lagrimas carredgadas de dor
Desmancham essas paginas de mamória,
E as unicas coisas que ficaram secas,
Foram os sorrisos
De quando estavamos próximos
Do limite da felicidade.

Campos de Esperança.

O sol ja se perdeu
Atras das nuvens de lamentos,
Com ele se perdeu a esperança
E todas as veias de sentimentos,
As arvores já não balançam,
Só fazem sombra na grama
E abafam a poesia
De um coração que proclama,
As dores escorrem pel rosto,
Depois de brotarem no coração
Ela vaza pelos olhos,
E se perdem antes de tocar o chão,
Os raios que aparecem
Tocam meu rosto e me dão esperança,
E essa dor no meu Peito
Talves seja nossa unica semelhança.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

No fim das contas.

É...
Cheguei ao meu fim.
Nada mais sai dessas mãos impuras.
O amor já se esqueceu de mim,
O papel que retrata meus pensamentos
Ainda continua em branco
Só molhado com meus sentimentos,
O lápis só passeia entre os meus dedos,
Parece que a inspiração
Já se sujou pelos meus medos.
As marcas apagadas das coisas escritas
Mostram a mente vazia
E entre os erros, frases esquecidas.
As musicas já não tem a mesma emoção
No papel só fica escrito
O vazio de um coração.

Só previsões.

Agora já existe algo diferente no ar
E infelizmente parece que mais coisas
Entre nós dois continuarão a mudar
O clima esta pesado
Tem alguma coisa diferente
Do que era no passado
Se o que eu te contentei não importa
Por que quando você fala
Parece que você não gosta?
Você diz que não liga
Porem faz diferença,
Pois agora ao conversarmos
Eu sinto um frio na barriga.
É estranho você negar a mudança
Pois assim você me mata
Enfiando em meu peito a esperança.
No fim nada do que dissemos mais importa
Para mim o fim esta visível
Você recusara o que sinto
E eu terei que sair pela porta.

Poemas, musicas e sumiço.

Nessa história estamos em que triste parte?
Não aparecem pintores
Que cortam a orelha por arte
Músicos surdos que fazem sinfonias
Esquecendo suas deficiências.
Onde foram parar
Os artistas de antigamente?
Por que eles não vem nos salvar?
Onde estão os poetas depressivos,
De vida boemia?
Aqueles com textos expressivos?
Onde foram filósofos vagarosos,
Perdidos e viajantes
De pensamentos valiosos?
Por que sumiram desse mundo?
Voltem, façam mais esse favor.
Será que para ondem foram
Foi também o sumido amor?

terça-feira, 20 de setembro de 2011

E essa dor?

O brilho do sol
Já reflete com a mesma intensidade
O tamanho da dor em nossos corações
Que vagam por essa cidade.
As dores já fazem parte da minha rotina.
É uma dor tão grande
Que quase ninguém imagina
As feridas nem se abriram
E mesmo assim existe a dor
De onde nossas lagrimas caíram.
As vidas buscam a calma
E os corpos perdidos
procuram por uma alma.
A dor já transborda em meu coração
Já vaza pelos meus olhos
E cai pesada de encontro ao chão.

Só me resta.

Ver as ondas do mar
Já não me alegram como antes,
Tudo se torna diferente depois de amar.
Subir no skate,
Já não me da mais emoção,
Sinto que já sou algo mais quente.
O sol já não brilha mais
Dia ou noite
Agora, sem você, tanto faz.
A cama já não me acomoda,
E ao fechar os olhos
Sua falta se aproxima e me incomoda.
A casa agora esta vazia,
Só eu e a tristeza,
Que escorre pelo ralo da pia.
Agora só me resta a lembrança de tua ida
E chorar de dor
Em ver que com você se foi a minha vida.